quinta-feira, 28 de setembro de 2006
Avenidas Minhas
Vagueio pela noite sem saber onde ir
Procuro nas ruas aquilo que não encontro em mim
Paz, serenidade, vida, esquecimento, sorrir
Mas de volta ao meu refugio, nunca foi assim
Noite
Noite sombria
Apenas um sitio onde me afoite
A uma qualquer hora tardia
Tantas caras já vi
Tantos lugares já conheci
Muito já vivi sem me aperceber
Mas ainda muito mais tenho para viver
E quero tudo duma vez
Não quero esperar, odeio esperar !
Quero tudo num só trago
Não a quero ver passar ao lado
Sou livre mas sou dependente
Dependo da minha prisão sufocante
Quero ser livre, ordeno !
Mas não posso, estou preso
Não quero mais ser assim
Estou preso em mim
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2 comentários:
adorei o poema!
acho fantastico o facto de puderes aliar a fotografia à poesia, acaba por ser uma forma completamente distinta de exprimires os mesmos sentimentos e as mesmas realidades!
gostei tambem bastante da tua galeria no olhares (foi la que encontrei o link do blog!)!
fica bem :)
Tal como o Minotauro se encerra dentro do seu próprio labirinto, esquecendo que quem o criou não foi mais ninguém a não ser ele próprio. Somos nós que traçamos o nosso próprio labirinto. Somos nós que escolhemos permanecer presos nele, pois, preferimos ter referências limitadoras a ser livres sem referências. É mais doloroso viver sem uma razão para dar alguma razão à vida. A perda de liberdade é uma razão para lutarmos por algo que julgamos fora de nós próprios.
O Amor é o único processo libertador, mas o Amor sem justiça não é mais que favoritismo ou parcialidade. Ser injusto por amor é ser injusto!
Estar preso não é mais do que ser-se injusto para consigo mesmo.
Abraço
Ana Guerreiro
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