Disse um poeta que a morte é a nossa única maneira de finalmente termos calma, paz, descanso e sossego. Cada vez mais penso que deve ser verdade. Sentirmo-nos numa queda constante, tirarem-nos o chão dos pés. Há alturas em que pensamos se algum dia as coisas irão finalmente correr bem e se a vida finalmente se endireitará. Invariavelmente a resposta parece ser não. Quanto mais se tem de sofrer ? Quanto mais se tem de bater com a cabeça ? Quantas vezes mais se é obrigado a cair ? Sei que nada sei é certo, mas.... Não haverá limites ? Que fazer ? Que esperar ? Que querer ? Acho que sozinho faço parte de uma classe social, a "Alta Insaciedade".... E aqui vou esperando o momento em que há-de chegar finalmente a minha calma, a minha paz, o meu descanso, o meu sossego.... Não sei que haverá depois disso mas talvez aí tenha uma oportunidade para me redimir e das asas ao meu descanso eterno.
2 comentários:
Acho que temos que sofrer, bater com a cabeça, cair as vezes necessarias até aprendermos. Richard Bach diria "Vê melhor a gaivota que voa mais alto", mas para fazer isso o Fernão não podia pescar, nem estar com o seu bando... O seu esforço era tal que ficava smepre cansado e corria muitos riscos. Mas voava cada vez mais alto. Connosco também deve ser assim, vamos subindo na nossa espiral do crescimento e vamos sofrendo, batendo com a cabeça, caindo... e subindo de novo. Só quem fica a assistir ao espectáculo da vida é que não tem perdas, ou já viste alguém ser atacado quando está a ver um filme de terror?! :P
bom, isto é mto lindo e filosofico mas quando sofremos, batemos com a cabeça e caimos: DÓI! não interessa que justificação mais elevada encontramos, pois a dor é real e está ali naquele momento... Se vai passar ou não qaundo morrermos, não sei... Isso a mim não me conforta, já que a morte me diz vazio, vácuo, nada... e onde não há nada não pode haver descanso. Deixamos de sofrer mas não temos consciencia disso... Se calhar é melhor andar por cá a sofrer mais uns tempos, nunca deixando de nos maravilhar pelo espectáculo da vida.
Gosto muito, muito, muito dessa fotografia! não só pela luz (conseguiste focar dentro e fora) como pela simplicidade que, aliás, caracteriza as tuas imagens!
continuo à espera de Lisboa...
que timing!!´sim, é a tal coisa... passamos a vida a arender como se vive e quando já sabemos, morremos! eu tneho fotos nesses sites... vou pensar se te doiu o link ou não!? :D
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